- A: Eu não te entendo.
- B: Eu sei.
- A: O que você quer?
- B: Não sei.
- A: Nunca soube?
- B: Na verdade eu sei.
- A: Você vai ser sempre confuso?
- B: Não estou confuso.
- A: O que você quer?
- B: Você sabe, não se faça.
- A: Você nunca disse!
- B: Eu não preciso, nunca precisei.
- A: Como eu vou saber se você nunca disse?
- B: Sabendo.
- A: Continuo confusa.
- B: Não era eu o confuso?
- A: Sua confusão me confunde!
- B: Não existe confusão.
- A: Então o que existe?
- B: Olha nos meus olhos.
- A: Não posso.
- B: Porque?
- A: Vou chorar.
- B: Você já sabe o que vai ver neles.
- A: Você nunca disse.
- B: Olha.
- A: Eu disse que iria chorar.
- B: Vejo lágrimas sem precisar dizer nada, imagina se eu dissesse.
- A: Deveria ter tentado, poderiam ser lágrimas de felicidade e não de dúvida.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
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